quinta-feira, 2 de maio de 2013

A Influencia Da Mídia Na socieDade Contemporanea

A mídia hoje, faz mais do que nunca, parte do dia-a-dia das
pessoas. Os meios de comunicação criam demandas, e orientam, os
costumes e hábitos da sociedade. Muito bom!
A todo instante, somos estimulados a comprar algo além de
sofrermos influência em nossas ações cotidianas. Show de bola – o
cotidiano é diretamente moldado pela mídia. Acho que não precisaria
separar este parágrafo do anterior: os dois estão tratando basicamente da
mesma coisa.
A publicidade sempre nos mostra modelos perfeitos de ser, modelos
de vida ideal e que o expectador pode adquirir, desde que compre
determinado produto ou ideia – o consumo ideológico também é
loucamente estimulado pela mídia. Argumento bacana.. Dessa forma
muitos dos meios de comunicação
detém poderes de manipulação sugerindo produtos, modos de viver e de
pensar, além de definir estilos. Muito bom!
Os discursos das mídias têm a capacidade de influenciar o
comportamento de todo um grupo social. As pessoas passam
a adotar conceitos que antes não tinham, passam, por exemplo, a usar um
determinado produto porque algum personagem da novela estava usando,
faz do produto da moda, necessários, pois assim se sentiram parte da
sociedade. Instinto de coletividade, de inclusão no grupo. Bom, bom, muito
bom  Elas acabam perdendo sua individualidade reificação, homemcoisa. Muito bem lembrado!.
Com o avanço desenfreado da internet e o fácil acesso aos meios de
comunicação, principalmente aos meios de comunicações digitais, que se
tornaram parte da vida da sociedade moderna, as pessoas consomem
cada vez mais esses valores. Feliz ou infelizmente.
Assim, além de vender produtos, a mídia, vende idéias, valores e
conceitos, sendo construtora da identidade dos indivíduos na sociedade
“construtora da identidade dos indivíduos”.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Qual a influência das novelas na vida real?




 
Acaba uma novela e inicia outra e os modelos de comportamentos, beleza, moda e outros vão se alterando. Mudam os personagens, a trama e os assuntos abordados e a sociedade vai respondendo a este estímulo produzido. O corte de cabelo da mocinha, as roupas da atriz mais bonita, o carro do protagonista, a cidade “da vez”, as condutas dos personagens, tudo, logo vira assunto nas rodas de conversa dos telespectadores. Mas, será que além de falar, e muito, sobre novelas, as pessoas são influenciadas pela indústria do faz de conta, ou têm senso crítico para distinguir que este “mundo perfeito” das dramaturgias é somente ficção?
Em seu site (www.opresente.com.br), o Jornal O Presente fez um enquete sobre a influência das novelas na vida real. Para a maioria dos leitores, muitas pessoas ainda confundem o que está nas telas da televisão e a realidade. Um exemplo, a novela recém terminada da rede Globo, Passione, abordou diversos temas como traição, uso de drogas, violência, ganância, entre outros, o que, pela opinião pública representada na pesquisa, gera influências negativas no cotidiano de quem assiste.
Conforme a psicóloga Márcia Saar, as novelas podem influenciar os telespectadores, pois de maneira geral mexem com suas sensações e emoções, gerando a proximidade e identificação com o que é passado. Ela comenta que como as novelas retratam as situações do cotidiano, mesmo que de determinada realidade, por ser uma comunicação de massa, prende muito a atenção de quem acompanha.
Para a profissional, é notório que as novelas ditam a moda, mas há ainda a questão comportamental que pode sofrer influência. “Dependendo do público que está assistindo, dependendo da percepção e idealização que se tem, os gestos, ações, também são copiados”, explica, relatando que um artista, que é visto como um ídolo, um exemplo de beleza dentro do padrão estético estabelecido pela mídia, tem a facilidade de passar seu comportamento como o ideal.
Mas, para Márcia, este ideal passado na maioria das vezes não é o adequado para a realidade fora das telas. “Pode ser um influência positiva, como uma pessoa tímida que se identifica com um personagem e no momento que este se expõe a encoraja, mas é preciso cuidado”, avalia, citando que quem se espelha em algum comportamento da novela precisa analisar se este está de acordo com as suas condições, realidade e possibilidades.

Temas sociais

A psicóloga menciona que alguns assuntos abordados geram uma discussão sadia, como o merchandising social, quando temas como o uso de drogas, deficiência e doenças são levantados na dramaturgia. Nestes casos, com alguma intenção a produção da novela levanta o assunto para a sociedade. “Mas sempre temos que ter noção que existe toda uma produção atrás, entra ainda a questão da publicidade, portanto, tem que ser visto com cuidado”, completa.
Márcia reforça ainda que um tema como o racismo, por exemplo, ao ser abordado, requer ética, uma visão que mostre a diversidade, respeito ao próximo. “Mesmo assim, as famílias precisam refletir e não simplesmente comprar aquilo como pronto, pensar sobre o que estão assistindo, analisar a forma que estão recebendo”, pontua, avaliando que, mesmo sendo um tema importante colocado em discussão, é de acordo com uma visão, nem sempre a mais correta.

Real x ficção

Para a profissional, a novela passa uma imagem segmentada da realidade. A dualidade entre o bem e mal na representação do mocinho e bandido, onde o mocinho possui somente sentimentos e ações boas e o bandido os aspectos negativos, é uma das críticas. A retratação de uma camada social muito elevada em comparação com a maioria da população brasileira, com a ausência de abordagens sobre alguns povos e realidade também é citada. “Não existe uma amplitude de etnias e classes sociais, por exemplo. Há pouco tempo teve uma negra como protagonista, mas na maioria são os brancos e nem sempre próximo da realidade”, afirma.
Para Márcia, muitas vezes a novela significa para o telespectador uma fuga do cotidiano. “As pessoas geralmente têm problemas maiores dos que aparecem na TV e ela serve para que possam parar de pensar nos problemas e se envolvem tanto que vivem aquela realidade mostrada”, pontua. Mas, esta relação pode gerar frustração, quando não é bem trabalhada pelas pessoas. “Sofrimento, sentimento de incapacidade, impotência”, detalha.
A psicóloga explica que as pessoas se aproximam tanto daquela falsa verdade que é mostrada, e que a volta para a realidade pode gerar prejuízos. “A pessoa vê o personagem em uma lancha, em um mar e quando desliga a TV e olha para a sua realidade percebe a diferença”, exemplifica, ao detalhar sobre a sensação gerada de que a vida do personagem é melhor. “Pode resultar até em baixa autoestima porque se envolve com a trama e pensa, por que comigo não? A minha realidade é sem graça”, observa a profissional, ao reforçar que é necessário que quem assista nunca perca a noção de que aquilo é ficção, que os sentimentos e ações dos personagens são falsos, montados.

Jovens e crianças

Os objetivos comerciais de venda de produtos divulgados pelas novelas também geram aspectos preocupantes, na visão de Márcia. O estímulo ao consumo, ao ter algo que é imposto, afeta adultos, crianças e adolescentes. “Para o público adolescente a publicidade afeta no sentido de formação de identidade, pois está na fase da formação de si, então acontece o estímulo do uso de determinadas roupas, jeitos de se comportar, enfim, a criação de uma personalidade”, comenta.
Já para as crianças, a psicóloga alerta sobre a criação do desejo momentâneo do ter. Ela explica que o público infantil e adolescente não tem um aparato cognitivo pronto para identificar claramente a separação do real e virtual, necessitando da ajuda do adulto. “Mas este adulto, embora tenha um desenvolvimento cognitivo maior, tem a questão da afetividade com a novela e perde um pouco do senso crítico”, contrapõe, ao salientar que é preciso a superação porque os menores precisam de uma mediação porque a influência é ainda maior.
Um exemplo é o apelo sexual das dramaturgias, que pode despertar uma sexualidade mais precoce ou ainda a criação de um padrão de beleza inalcançável. “As mulheres que aparecem seminuas têm um corpo que a maioria da população não tem, e isto precisa ser visto de forma crítica”, assegura, acrescentando que é preciso diálogo de forma clara, com mediações constantes, de maneira construtiva, mostrando o que pode ser prejudicial, as diferenças entre a ficção e a realidade.
A psicóloga ainda indica que a família estabeleça dentro de seu cotidiano o tempo gasto em frente à TV e os programas a serem assistidos. “Algumas vezes a TV é utilizada como instrumento quando as pessoas não têm outras atividades, mas é importante que a família coloque na balança os prejuízos e benefícios”, ressalta, frisando que os momentos de convivência familiar nunca devem se trocados pelas novelas ou qualquer outro programa.

sexta-feira, 19 de abril de 2013

Mídia e sociedade exercem pressão sobre jovens

Repórter: ELAISE DA COSTA SILVA
A mídia influencia no comportamento das pessoas a cada dia que passa.Ela controla as compras, os gostos, objetos de desejo e, até mesmo, o modo como cada pessoa irá se vestir.
Alguns dos exemplos mais dominadores entre os jovens, são as “cópias” da Lady Gaga, cantora americana, ou da banda NX Zero ou mesmo Restart, que são sucesso entre os jovens brasileiros.
Fernando Borsato dos Santos, 17 anos, se espelha em bandas como The Killers, 30 Second to Mars e Fresno.“Como me identifico com as músicas que essas bandas tocam e o estilo de vida que elas pregam me sinto inclinado a também me vestir como eles porque se parecem comigo pelos sentimentos, então também serão parecidos pelo estilo de se vestir”, afirma o jovem que apesar de não se rotular em nenhuma tribo, é por muitos tido como “Emo”.
Santos ainda ressalta as idéias que pretende passar quando se veste assim. “Acho que se vestir de certa maneira, é uma forma de reforçar seus pensamentos. Quando alguém te vê já supõe algo sobre você pela forma de se vestir e ao imitar essas bandas faço com que elas suponham que eu tenho algo parecido com elas”, conclui.
O jovem fala também dos problemas enfrentados com a família.“Meus pais são bastante religiosos e, como em geral, as roupas têm um estilo digamos não convencional eles não aceitam muito bem. Muitas vezes insistem para que eu mude meu estilo de vestir. Muitas vezes compram roupas para mim que eles consideram normais, mas que não condizem com minha personalidade”, encerra Santos, com a denúncia do preconceito que sofre dentro da própria família.
O psicólogo Marcos Sampaio Rus Barbosa,graduado pelo Centro Universitário de Araraquara(UNIARA),especialista em comportamento juvenil e educação dos pais, comenta sobre a influência e os principais fatores que fazem os jovens aderirem às modas diversas.“O fato dos adolescentes hoje se vestirem com as mesmas vestimentas de seus ídolos na busca de uma figura com a qual se identificar, se tornou parte desta etapa da vida.Porém, nos dias de hoje percebemos que existe um peso maior da pressão social exercida sobre o adolescente do que seu amor pelo ídolo e sua busca por uma identidade própria”.
Sampaio ainda ressalta um fator importante. “A falta de valores morais e éticos que asseguravam um limite necessário para a formação de nossa identidade, desperta uma necessidade muito grande, nos jovens, de aprovação, de reconhecimento alheio que, ao ultrapassar as barreiras da normalidade, acabam por se submeterem às diversas situações de risco para não serem exilados", opina.
"A mídia lança as tendências.Porém, o que motiva o jovem a se vestir de tal modo, a meu ver, não está na mídia propriamente dita, mas na aceitação ou não de determinado grupo àquela moda”,completa.
Ele fala sobre como os pais devem se comportar diante dessas reações dos seus filhos e como entendê-los. “Os pais precisam saber que o limite é determinado por aquele que cuida. Existem pais que chegam a se endividar para deixar seus filhos de acordo com as tendências. São filhos com medo de serem excluídos, caso não possuam aquela roupa, aquele celular, aquela moto, aquele seio aumentado, aquela barriguinha lipoaspirada, aqueles dentes branquíssimos e bem alinhados",observa.
Mas, ao mesmo tempo,segundo ele, existem pais inseguros com medo de se sentirem inferiores perante os outros pais caso seu filho seja diferente. "Isso porque vivemos numa sociedade que prega a diversidade. É uma luta desenfreada por um status. É importante também que os pais saibam que na adolescência os jovens têm uma necessidade enorme de aceitação e que para consegui-la serão capazes de se submeterem a qualquer tipo de situação, daí a necessidade de conversar com seus filhos, de dialogar sobre os riscos que os envolve e, se for preciso, às vezes, interditar certas atitudes e comportamentos e buscar um profissional capacitado”,orienta

quinta-feira, 18 de abril de 2013

A música como forma de alienação




A música é uma manifestação artística que se utiliza da palavra e melodias para expressar questionamentos, sentimentos, idéias... Saulo Nagamori Fong, em seu artigo “Músicas: alavancas para o auto-desenvolvimento ou âncoras para a alienação ?” enfatiza que  “As músicas como qualquer outro meio podem ser ferramentas tanto para o desenvolvimento pessoal como para a alienação da consciência. Nossa mente é influenciada por diversos meios, e um deles é através das palavras e seus significados [...]”. Em se tratando da alienação (A indústria musical rotula certos modismos e comportamentos, que são facilmente captados por aqueles que são mais fáceis de serem manipulados ), acrescenta que




“[...] A reflexão e a atenção no ouvir são fundamentais para saber se as músicas que você escuta te levam adiante ou te limitam e alienam  Por exemplo, você já colocou sua atenção nas músicas divulgadas na mídia em geral (novelas, programas de TV, rádio) ? Como você percebe essas músicas afetando o seu dia-a-dia ? Qual a intenção de tais mídias em divulgar certas músicas ? O que cada emissora de rádio ou TV quer realmente? [...]”

Reality Shows

 
 
 
 
Nos reality shows o espetáculo da auto-referência chega ao paroxismo. O público é levado a jogar o jogo instituído pela mídia. Nos dias de paredão no Big Brother Brasil, por exemplo, o país fica mobilizado e polarizado em torno de argumentos banais sobre quem deve ser o eliminado.  Cuja votação por telefone rende muitos milhões de reais à Rede Globo.

Essa mistura de fazer com que o público acreditar que pode interagir com o programa e de instigar o instinto das pessoas em observar a privacidade alheia dentro elementos de teledramaturgia, formam um produto pronto para atender as expectativas da sociedade.

Apesar de ser criticadas por muitos, deve-se admitir o sucesso que o programa faz. É uma forma de entretenimento de muito sucesso. Quem nunca se viu espiando a casa e discutindo os temas expostos pelos participantes. Em 2011 a edição trouxe pela primeira vez uma transexual, apesar de ser eliminada na primeira semana, a Ariadna causou nas redes sociais e caiu na boca do povo. Maria, vencedora da 11º edição, contribuiu para que o livro "Deixe os homens aos seus pés", ao qual Maria se apegou para se livrar da sombra de Mauricio dentro da casa, e conquistar o Wesley, se tornasse um dos mais vendidos do país. Escrito pela americana Marie Forleo, O sucesso pós-Maria foi tanto, que a editora Universo dos Livros mandou imprimir mais 80 mil exemplares para atender à demanda.

A Homofobia foi diversas vezes abortada no programa, principalmente nas edições de 2006 e 2010, o primeiro vencido por Jean Willian (homossexual) que travou uma batalha de valores com os demais participantes logo na primeira semana, ao assumir ao vivo sua opção sexual. O segundo foi vencido pelo Marcelo Dourado, apontado pelo publico GLBT como homofóbico, rejeitado no inicio pelos participantes, Dourado conquistou simpatizantes pela sua sinceridade, a edição ficou marcada pelo paredão ‘’Dourado vs Dicesar’’, no qual houve uma grande mobilização do publico, cujo programa obteve a impressionante marca de mais de 125 milhões de votos, que cominou na eliminação do Dicesar  com 58% dos votos.
 
 
 
 
 

Filmes influenciam fumo entre adolescentes,mostra pesquisa

Quase 40% dos adolescentes norte-americanos que experimentaram cigarros fizeram isso porque viram nos filmes, afirmou um estudo divulgado em Novembro de 2005.
A pesquisa, descrita como a primeira sondagem nacional sobre a influência do cigarro dos filmes sobre os jovens, exortou Hollywood a diminuir as cenas de fumo ou as imagens de marcas de cigarro. A indústria cinematográfica também deveria considerar uma menção sobre cigarros nos dados de classificação dos filmes, que atualmente alertam sobre sexo explícito, violência e linguagem.
De cada 100 adolescentes que experimentaram cigarros, 38 fizeram isso porque viram gente fumando em filmes, disse o relatório publicado na edição de novembro da Pediatrics, a revista da Academia Americana de Pediatria. Na amostra total, cerca de 10% experimentaram cigarros, de acordo com o estudo pago pelo Instituto Nacional do Câncer.
“A exposição ao cigarro em filmes é tão ampla que seu impacto nesta faixa etária é mais forte que o de amigos ou pais fumantes”, disse James Sargent, professor de pediatria que é o principal autor do estudo.

Filmes

A TV, assim como outros meios de comunicação de massa, é uma grande formadora de opinião e, infelizmente, por algumas vezes essa age como manipuladora da massa. As principais vítimas dessa manipulação estão concentradas nas camadas sociais menos favorecidas e, consequentemente, menor nível de escolaridade.
Para exemplificar a força que possui esse meio de comunicação, vamos tomar por base o filme Jaws (Tubarão), um sucesso colocado em cartaz nos EUA na década de 70, dirigido por Steven Spilberg. Esse sucesso de bilheteria motivou uma verdadeira matança de tubarões sob alegação de que todas as espécies são assassinas.
Tragicamente, o mesmo fenômeno aconteceu na Austrália, após a morte do famoso e polêmico apresentador Steven Irwin, o caçador de crocodilos, atacado no coração por uma arraia, durante as gravações de um programa de TV. O fato é que depois desse acidente, tanto quanto na década de 70, surgiu uma repulsão por esses animas e diversas foram as notícias de matança de arraias no litoral da Austrália gerando certa inquietação na população, em geral.


Novelas do Brasil podem afetar as vidas dos telespectadores



O The Washington Post, um dos jornais norte-americanos mais respeitados e lidos em todo o mundo, relatou o poder de influencia das novelas na vida dos brasileiros. O artigo Brazil’s Novelas May Affect Viewers’ Lifes(Novelas do Brasil podem afetar as vidas dos telespectadores) mostra como Caminho das Índias, da Globo, influenciou a rotina dos brasileiros e a curiosidade das pessoas sobre os costumes na Índia.
“No Brazil, um país que, na média, assiste mais à televisão que qualquer outro país, exceto o Reino Unido, novelas tem um efeito mais duradouro ao influenciar escolhas no estilo de vida, dizem os pesquisadores. As novelas se tornaram uma parte muito importante na sociedade brasileira”, diz um trecho do artigo.
Em outro momento, o jornal revela como a Globo, emissora que exibiu Caminho das Índias, se tornou uma indústria poderosa, capaz de influenciar toda a sociedade brasileira.
“Dois estudos no ano passado fizeram um link entre o consumo de novelas produzidas pela Rede Globo, a rede que domina a indústria aqui, e o declínio das taxas de fertilidade e aumento dos divórcios no Brasil. […] As novelas retratam ‘a pequena, bonita, branca, rica, urbana, e também as famílias de classes média e pequena”.
A matéria mostra também o que alguns executivos da emissora pensam sobre o assunto.
“Nós sabemos da seriedade dessas pesquisas, mas há um engano ao tornar insignificante a capacidade de livre arbítrio das pessoas, de imaginar que se a novela dita algo, alguém irá seguir”, declarou Luis Erlanger, diretor da Globo.
A reportagem ainda cita Bruno Gagliasso, que com a interpretação de Tarso, alerta os brasileiros sobre a esquizofrenia. E o ator confirma o impacto que as obras da Globo causam nas pessoas.Entrevistado pelo jornal, Gagliasso declarou: “É como se a Globo jogasse a bola e as outras pessoas começassem a jogar”, disse ele, sobre a influência da emissora carioca na vida das pessoas.

Alguns dos melhores bordões da TV



Muitas vezes um bom bordão é o responsável pela ascensão de um ator ou personagem que ele encena (principalmente no meio humorístico), pois existem momentos em que nós mesmos passamos a utilizá-los em nosso cotidiano por exemplo, é só dizer “Tô certo ou tô errado” que Lima Duarte vem à mente como o inesquecível Sinhozinho Malta de Roque Santeiro.
Nesse post recordaremos as clássicas “falinhas” de memoráveis personagens de filmes, séries, desenhos que marcaram época. 
 
 Pernalonga – “O que que há velhinho?”
 
 Bugs Bunny (conhecido como Pernalonga no Brasil) é um personagem fictício, um coelho antropomórfico, que aparece em vários curta-metragens de animação das séries Looney Tunes e Merrie Melodies, produzidos pela Leon Schlesinger Productions, que se tornaria a Warner Bros. Cartoons em 1945. Ao todo, ele estrelou 163 curtas durante a Era de Ouro da animação americana e fez pequenas pontas em mais três desenhos, além de várias aparições em outros filmes. Atualmente, ele é o mascote corporacional da Warner Brothers, especialmente do seu departamento de animação. É uma das personagens mais conhecidas no mundo, sendo que, em 2002, foi escolhido pela revista TV Guide como o maior personagem de desenho animado de todos os tempos.
Seu famoso bordão é a pergunta "Eh... What's Up, Doc?" ("Eh... o que é que há, velhinho?" no Brasil), geralmente dito enquanto mastiga uma cenoura.
 
 Baby – “Não é a mamãe!”
 
 
 
A Família Dinossauro é um seriado de televisão estadunidense. Apesar de ser concebida como um programa infantil, faz uma crítica bem humorada ao chamado "american way of life" e uma sátira da sociedade e dos costumes da classe média.
Dublado originalmente por Marisa Leal, Baby da Silva Sauro é o terceiro e último filho do casal Sauro. Infantil, Baby ama excessivamente a mãe, Fran e tem como hobbies assistir à TV e agredir o pai, Dino, geralmente com uma frigideira na cabeça recitando diverssas vezes o bordão: "Não é a mamãe!" No primeiro episódio (O Poderoso Megalossauro) obsevamos o nascimento de Baby: o chocamento de seu ovo. Bordões: " Não é a mamãe!" e "Precisa me amar!
 
 Caco Antibes – “Eu tenho horror a pobre!”
 

 
 
Carlos Augusto Vasconsellos Antibes mais conhecido como Caco Antibes, é um lendário personagem interpretado pelo ator Miguel Falabella, veiculado no programa humorístico Sai de Baixo, exibido pela Rede Globo de Televisão.
Caco é o mais entojado hóspede do Arouche Towers: detesta pessoas pobres! Daí surgiu o bordão “Eu tenho horror a pobre!”, também costumava usar alguns termos em inglês e é um perfeito "exemplo de vagabundagem", pois detesta trabalhar, se considerando uma "Claudia Schiffer de calças", e tenta ganhar dinheiro usando idéias mirabolantes para ganhar dinheiro fácil, seja de que maneira for, enquanto aguenta as brigas e reclamações da sogra Cassandra e as burrices da esposa Magda.
 
 
 Chaves – “Aí que burro, dá zero pra ele!”, “Teria sido melhor ir ver o Pelé”, “Ninguém tem paciência comigo” entre outras
 
 
 
Chaves é um personagem da série televisiva mexicana de comédia El Chavo del Ocho. É um órfão de oito anos de idade, interpretado por Roberto Gomes Bolaños, cujo nome verdadeiro é desconhecido. Como seu programa era exibido no canal oito, seu nome ficou "El Chavo del Ocho", no original em espanhol. Por isso, em alguns episódios, o garoto assume morar na casa número oito da vila, apesar de sempre entrar no seu barril. É bastante pobre e vive atrás de um pouco de comida ou doces dos demais habitantes da vila. Possui os próprios brinquedos, geralmente dados ou montados com sucata.
Chaves não possuia apenas um bordão, veja:
  • "Foi sem querer querendo." (desculpa)
  • "Tá bom, mas não se irrite." (desculpa)
  • "Ninguém tem paciência comigo!" (reclamação)
  • "Isso, isso, isso!" (quando concorda)
  • "Pi pi pi pi pi pi" (choro)
  • "Que burro, dá zero pra ele!" (quando não concorda, ele só usa quando o Nhonho responde a pergunta corretamente)
  • "Não tem por onde." (de nada)
  • "Ah, também eu nem queria…" (quando lhe negam algo)
  • "Zás e zás e…" (quando esta animado para fazer algo)
  • "É que me escapuliu" (desculpa)
  • "Seu Madruga, sua vovozinha fazia,…; "era…"; ou "gostava de…" (pergunta)
  • "Agora sim que eu arrebento isso que você chama de cara." (ameaça)
  • "Ah, Bom, então assim, sim!" (quando não vê outra opção a não ser concordar)
  • "Tudo eu, tudo eu, tudo eu" (reclamação) 

 Chapolin – “Oh! e agora quem poderá me defender?”, “Não contavam com minha astúcia!”






Chapolin Colorado, também conhecido pelos nomes Vermelhinho e Polegar Vermelho no Brasil (El Chapulín Colorado no original, em espanhol), é o personagem principal da série humorística de televisão mexicana homônima. Foi criado e interpretado pelo ator e escritor Roberto Gómez Bolaños.
El Chapulín Colorado alcançou grandes índices de popularidade em toda a América Hispânica, bem como no Brasil, Estados Unidos, entre muitos outros países.
Os episódios da série enfocavam as aventuras diárias do Chapolin Colorado, um super-herói latino criado ao oposto da imagem dos super-heróis "enlatados" americanos: fraco, feio, medroso, pobre, desajeitado, covarde, tonto, mulherengo, mas que no final sempre superava seus medos para assim vencer seus inimigos. Ao sinal de perigo, os personagens secundários repetiam o bordão "Oh, e agora, quem poderá me defender?", ao que Chapolin entrava em cena por meio de algum tipo de materialização repentina (frequentemente tropeçando ou fazendo alguma idiotice ao entrar em cena) respondendo "Eu!".
Veja todos os bordões:
  • "Eu! O Chapolin Colorado!" (geralmente logo após o "Oh! E agora, quem poderá me defender?")
  • "Não contavam com minha astúcia!" (em sua introdução em cena, ele completa com "Sigam-me os bons!")
  • "Eu acho…", e quando ele vai expor sua opinião alguém o impede de continuar ou ele faz alguma besteira.
  • "Sim, eu vou…" ou "Eu faço…", ele se usa disso para esquivar-se de fazer algo perigoso.
  • "Já diz o velho e conhecido ditado/refrão…", e assim ele cita algum provérbio popular de forma totalmente errada, geralmente misturando dois ou mais ditados e após se enrolar ele completa dizendo tortamente "Bom, a ideia é essa!" ou "É por aí, assim!".
  • "Suspeitei desde o princípio.", quando faz algo errado e se envergonha de admitir o erro, ou simplesmente quando alguém lhe indica um detalhe óbvio que ele não tenha percebido.
  • "Sigam-me os bons!" (também logo após o "Não contavam com minha astúcia!" ao entrar em cena), ele utiliza esta frase quando se põe a fazer alguma coisa, geralmente culminando logo após com outro acidente ou trapalhada do Chapolin.
  • "Se aproveitam da minha nobreza!", quando alguém faz pouco dele ou ele se vê forçado a fazer algo contra sua vontade.
  • Se ele faz alguma besteira e lhe perguntam se está ferido ele responde cinicamente "Claro que não. Fiz isso intencionalmente para…", inventa alguma desculpa e completa com "Todos os meus movimentos são friamente calculados".
  • "Palma, palma, não priemos cânico!", uma corruptela de "Calma, calma, não criemos pânico!".
  • "Silêncio! Silêncio! Minhas Anteninhas de Vinil estão detectando a presença do inimigo! Vou fulminá-lo a golpes com a minha marreta!"
  • Quando ouve alguma palavra longa ou difícil, Chapolin diz metade da palavra acompanhada de "…o quê?", ao que seu (sua) interlocutor(a) completa a palavra e o herói responde "Nossaili!", "Credo!" ou "Puxa!" ("¡Chanfle!", no original - uma interjeição inventada por Chespirito, que, praticamente, todos os seus personagens utilizam, mesmo os secundários ou que aparecem em apenas um episódio).
  • "Era exatamente (isso) o que eu ia dizer!", quando alguém tem uma ideia melhor que a dele ou quando ele simplesmente não pensaria nada muito útil.
Em certas situações, ao se recuperar de algum golpe forte (geralmente na cabeça), Chapolin diz um a um todos os seus bordões ordenadamente em voz rápida.


 Dona Florinda – "E da próxima vez vá... a sua vó"!






Dona Florinda é uma personagem do seriado mexicano Chaves. Interpretada por Florinda Meza, é uma mulher madura, vestida com avental e bóbis na cabeça, envelhecida pelo tempo, viúva de um comandante da Marinha, com o qual teve um único filho, Frederico, mais conhecido como Quico. Ela possui vários bordões, veja:
  • "E da próxima vez vá... a sua vó"!
  • "Não gostaria de entrar para tomar uma xícara de café?"
  • "Oh mas é claro que não! Entre!"
  • "Vamos, Tesouro/Quico! Não se misture com essa Gentalha!"
  • "Que milagre o senhor por aqui!"
  • "Vamos... continue... continue..." 
 
 ntalha! Gentalha”!

 
Quico (às vezes também grafado Kiko), é um personagem da série infantil mexicana Chaves, interpretado por Carlos Villagrán - até a atualidade identificado e conhecido pelo seu personagem.
Filho de Dona Florinda (Florinda Meza) e de Frederico (Carlos Villagrán), um marinheiro que falece durante uma viagem, Quico é um garoto metido e mimado pela mãe, sendo alvo de gozação por parte das outras crianças e de outros inquilinos da vila. Por suas trapalhadas, é chamado por Chaves de burro. É também conhecido por suas bochechas protuberantes, que lhe valeram o apelido de bochechas de buldogue velho.
Os bordões do Quico eram:
  • "Mamãããããe!"
  • "Você vai ver, eu vou contar tudo pra minha mãe"
  • "Ele me bateu/Biliscou!"
  • "Gentalha, gentalha!"
  • "Da parte de quem?"
  • "Quer um pirulito, Chaves?" Chaves responde que sim e ele diz: "Compra!"
  • "Você não vai com a minha cara?"
  • "Que coisa, não?"
  • "Táa Legal"
  • "Ah cale-se, cale-se, cale-se, você(s) me deixa(m) loooouco(s)!"
  • "Não deu"
  • Quando lhe perguntam: "O que te importa?" Ele diz: "Boca torta!"
  • "Diz que sim, diz que sim, vai… Siiiim?"
  • "Ah-rrrrrrrrrrrrrrrrrrrrr" (choro)
  • "Por isso eu digo que…"
  • "Ah bom, então assim, sim"
  • "Esperem só até eu ganhar minha bola quadrada!"
  • "Com licencinha..." 
Lion (Thundercats) – “Thunder, thunder, thundercats oh…, ” “Espada justiceira dê me a visão além do alcance!”


 
Lion-O é o líder dos ThunderCats que moram no terceiro mundo e lutam pela ordem e justiça. Criado pelo desenhista Ted Wolf para a Telepictures Corporation. No Brasil foi dublado por Newton da Matta. Sua poderosa espada justiceira é utilizada para chamar todos os thundercats quando está em perigo, dá a "visão além do alcance" para ver o que se passa com um thundercat que esteja em perigo além de soltar raios poderosíssimos e possuir o poderoso "Olho de Thundera", símbolo maior que representa o seu lema: justiça, verdade, honra e lealdade. Possui também o escudo-garra, que se encaixa na sua mão para ser utilizado como escudo, atira unhas ligadas a fios super resistentes e ainda solta gases de diversos tipos.
Lion-O quando entrou na nave de fuga ainda em Thundera e em sua capsula de estase, porém sua capsula, providencialmente, estava com defeito e fez com que ele de garoto passasse ao adulto líder dos Thundercats, ficando com a idade, aparente, dos outros Thundercats.
 
 
Fred Flintstone – “Yabadabadoo”
 
 
 
Fred Flintstone é um personagem fictício, protagonista do desenho animado Os Flintstones, criado por William Hanna e Joseph Barbera em 1960.
Fred é um homem pré-histórico que vive na cidade de Bedrock. Casado com Wilma e pai de Pedrita, costuma jogar boliche com seu melhor amigo, Barney. Seu animal de estimação é Dino, um dinossauro.
Suas frases mais conhecidas são "Yabba-Dabba-Doo!" e "Willllllllmmmaaa!".
 
 
Capitão Caverna – “Capitão Cavernaaaaaa”!
 
 
 
 
Capitão Caverna e as Panterinhas foi um desenho da década de 1970, criado por Joe Ruby e Ken Spears, e produzido pela Hanna-Barbera Productions. Foi transmitida originalmente no canal de televisão norte-americano American Broadcasting Company (ABC), de 10 de setembro de 1977 a 21 de junho de 1980. No Brasil, foi exibido pela última vez no Sábado Animado no Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).
Seu protagonista era o Capitão Caverna, um ser baixinho, troglodita, coberto de pelos e sempre com um porrete em mãos gritava “Capitão Cavernaaaaaa”!. Estava acompanhado por três garotas (uma paródia das Panteras), nos desenhos: Brenda, Tiffan e Jamie.
 
 Gislaine – “Isso não te pertence mais”!


Zorra Total é um programa de televisão humorístico brasileiro produzido e exibido pela Rede Globo desde 25 de março de 1999.
No programa Zorra Total, Fabiana Carla criou alguns bordões que se tornaram populares, como "Isso não te pertence mais" , "Desenrola carretel" e "Pode/Não pode".


Scooby-Doo – “Scooby-Doo, cadê você”? entre muitos outros
 
 
 
Scooby-Doo é um desenho animado criado no ano de 1969 e constituído por um grupo de quatro adolescentes metidos a detetives Fred, Velma, Daphne e Salsicha, com um cão Dinamarques falante chamado Scooby-Doo, que viajam num furgão psicodélico chamado Máquina Mistério e ajudam a investigar casos misteriosos. Visitam lugares inóspitos, casas mal-assombradas, parques abandonados, pântanos e ilhas, ameaçados por fantasmas, múmias, monstros e terríveis vilões.
 
 Piu-piu – “Eu acho que vi um gatinho”!


Piu-piu (Tweety), é um passarinho, personagem de desenho animado criado por Bob Clampett em 1940. Faz parte da série Looney Tunes, produzida pela Warner Bros. É perseguido por Frajola/Silvester.
Mostra-se como um personagem extremamente meigo e doce, mas reage com extrema maldade aos ataques do gato Frajola. Seu bordão é "Eu acho que vi um gatinho
 
 

Buzz Lightyear – “Ao infinito e além”!
 
 
 
 
Buzz Lightyear é um personagem fictício, que aparece nos filmes Toy Story, Toy Story 2 e no recém lançado Toy Story 3. Ele também apareceu no filme Buzz Lightyear do Comando Estelar: A Aventura Começa e na série da televisiva Buzz Lightyear do Comando Estelar. Seu lema, muitas vezes repetido, é "ao infinito... e além".
Nos filmes, Buzz Lightyear é um brinquedo - um boneco de astronauta - que é inspirado em um patrulheiro espacial ficticio, homônimo ao boneco. Seu nome foi inspirado no astronauta da Apollo, chamado Buzz Aldrin.
 
 O Exterminador do Futuro – “Hasta la vista, baby”

 
 
The Terminator (no Brasil: O Exterminador do Futuro / em Portugal: O Exterminador Implacável) é um filme americano de 1984, dirigido por James Cameron. Na obra de ficção científica, um ciborgue (androide cujo esqueleto é recoberto por tecido vivo) com inteligência artificial, designado Cyberdyne Systems Model 101 - 800 Series Terminator (interpretado por Arnold Schwarzenegger), é transportado no tempo, de 2029 até ao dia 12 de maio de 1984, com o objetivo de alterar o curso da História e consequentemente, o futuro.
O famoso bordão “Hasta la vista, baby” foi criado por Arnold Schwarzenegger e é lembrado até hoje.
 
 Faustão – “Ô loco meu”!


Faustão é um radialista, jornalista e apresentador de televisão brasileiro. Conhecido também por sempre falar “Ô loco meu”! no seu programa Domingão do Faustão. Em maio de 2008, o programa chegou a sua milésima edição, sendo ele um dos programas de maior rendimento para a TV Globo. Na ocasião diversas personalidades do meio artístico e cultural felicitaram o apresentador. A personalidade mais importante a deixar seu depoimento foi o presidente da república do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva, que foi aplaudido pelo auditório.
 
 Pit Bicha – “Cuecão de couro mano”!


No Zorra Total, Tom Cavalcante deu vida ao “Pit Bicha”, um de seus personagens mais conhecidos. Quadro em que também foi criado o bordão “Cuecão de couro mano”!. O bordão virou mania principalmente nas escolas.
 
Patolino – “Você é desprezível”!
 
 
Patolino é um pato preto ficcional da série de animação Looney Tunes, dos estúdios Warner Bros. Foi introduzido em 1937 em um filme chamado "Gaguinho e a caça ao pato".
Patolino foi aparecendo com mais frequência, quase sempre como adversário do Pernalonga (principalmente para evitar as balas de Hortelino), inconformado que tudo dava certo para o coelho, mas para ele não. E enfim, sempre levava a pior contra o Coelho esperto, levando-o a soltar o bordão "Você é desprezível" ou como amigo do gaguinho.
 
 

Rolando Lero – “Captei, captei a vossa mensagem…”!
 
 
 
 
Rolando Lero é um dos personagens da Escolinha do Professor Raimundo, interpretado por Rogério Cardoso. Este personagem fazia graça "enrolando" o Professor Raimundo, já que ele nunca sabia as respostas. O personagem contribuiu com o bordão "Captei vossa mensagem, amado guru" e variantes, que acabaram por se tornar parte da fraseologia do português falado no Brasil.
 
 Bussunda – “Fala sério aí”!
 
 

Bussunda, com seu personagem Marrentinho Carioca, era um dos "astros" do time de futebol. Só sabia reclamar com seu bordão: ih, fala sério, aí!
 
 
Laura - "Vem cá, te conheço?"
 
 
No Zorra Total, Maria Clara Gueiros ficou bastante conhecida quando sua personagem Laura  lançou o bordão "Vem cá, te conheço?"
 
 
Dona Jura - "Não é brinquedo não!"
 
 
 
Solange Couto é uma atriz e apresentadora brasileira. Em 2001 tornou-se famosa pelo bordão "não é brinquedo não" na telenovela O Clone, quando interpretou a personagem Dona Jura, até hoje considerado o seu mais bem sucedido papel em telenovelas. O bordão fez tanto sucesso que tornou-se a letra de uma canção.

 

quarta-feira, 17 de abril de 2013

Moda e Transformação Social





As novelas podem provocar alterações no comportamento do individuo na sociedade, no entanto, elas possuem o poder de transformar o pensamento das pessoas. No final da década de 70, a novela Dancin Days, de Gilberto Braga, além de lançar o modismo da época, como meias coloridas de lurex, promoveu produtos como água-de-colônia e sandálias de salto fino. Ganhou o exterior e uma reportagem na revista americana Newsweek que destacou a influencia da novela sobre os hábitos de consumo dos telespectadores. 



 Água viva (1980), de Gilberto Braga e Manoel Braga, abordou um tema polêmico na época: o topless nas praias cariocas.

Heleninha ,personagem,de Renata Sorrah,viveu uma alcoólatra em Vale tudo




No final da década de 80, o Brasil parou para acompanhar Vale Tudo, escrita por Gilberto Braga, Aguinaldo Silva e Leonor Bassères, a novela tratava de temas polêmicos, provocando discussões nas ruas, alcoolismo e o homossexualismo eram alguns dos temas que conduziam a drama. O Brasil ficou de olho na telinha no dia 06 de janeiro de 1989 para saber ‘’quem matou Odete Roitman’’, interpretada por Beatriz Segall, Leila (Cássia Kiss) acabou matando Odete, para o publico um final bastante inusitado. No dia da exibição da morte de Odete, em pleno sábado de Natal, a novela registrou 81 pontos no Ibope, com picos de 92. No último capítulo, a novela teve 86 pontos com picos de 94.

Outras novelas de grande repecursão nacional, e fizeram o país a pensar e a discutir:

Barriga de Aluguel (1990), escrita por Gloria Peres, discutiu os limites éticos da inseminação artificial envolvendo mães de aluguel.

O Rei do Gado (1996), escrita por Benedito Rui Barbosa, debatia sobre a luta por posses de terra, através da reforma agrária e o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). Sua estreou dois meses após a morte de 19 sem-terra em Eldorado dos Carajás (PA).

Acessórios usados em O Clone ganharam o gosto polupar em 2001


O Clone (2001), escrita por Gloria Perez, Temas como a cultura árabe, clonagem humana e dependência química deram o tom da novela. Campanhas antidrogas foram desenvolvidas por meios das personagens Mel (Débora Falabella), Nando (Thiago Fragoso) e Lobato (Osmar Prado) ajudou a desmistificar o perfil do usuário e ampliou o número de dependentes em busca de apoio. O FBI e a Drug Enforcement Administration (DEA), principais órgãos americanos responsáveis pelo controle do trafico de drogas, premiaram Gloria Perez e Jayme Monjardim (Diretor de núcleo) pela iniciativa. A novela também ditou moda, lençóis, véus, bolsas, jóias e até vestidos de noiva usados pelas personagens ganhou as ruas e o gosto popular.

 



Novelas




A mídia alcançou um lugar dominante no dia-a-dia da nossa vida. Ela cria as demandas, orienta os costumes e hábitos da sociedade, além de definir estilos, bordões e discussões sociais, são alguns dos itens que novelas levam as ruas do país

Uma pesquisa revelou que a influência das novelas sobre as famílias brasileiras vai muito além, muitas mulheres incorporam o comportamento das personagens em sua própria vida, absorvendo valores e mudando atitudes, sobretudo com relação a casamento e família.

Para a antropóloga Miriam Goldenberg, as mulheres veem nas protagonistas dos folhetins um modelo: “O comportamento que se reproduz na novela é o de mulheres independentes, que se tornam modelo a ser imitado. Se elas aparecem nas novelas com menos filhos, trabalhando, com maridos mais jovens, com vários parceiros, isso vira uma coisa que as pessoas não só aceitam como reproduzem”.

Walcyr Carrasco, autor da Rede Globo, discorda. Para ele, as protagonistas são reflexo da sociedade e não o contrário: “O mundo vem mudando radicalmente em termos de hábitos de comportamento. Vários fatores levam a isso, como a independência econômica da mulher. A figura da mulher conformada com um casamento difícil porque não tem meios de se sustentar sozinha está em extinção”.

Especialista em história da teledramaturgia, Silvia Oroz concorda em parte com o autor: “A mudança de comportamento é um processo lento, mas a novela é uma forma integradora da cultura popular que tem esse objetivo. A novela tem o poder da intimidade, ela consegue moldar qualquer coisa, desde que o público queira. Não é uma perspectiva autoritária.

Relação entre mídia e ética

Penso que nossos conceitos a respeito de ética e mesmo nossas manifestações de afetividade são largamente influenciados pela mídia. O interessante é perceber que não existe nem nunca existiu uma única ética, tampouco uma única forma de manifestar afetividade, tudo varia conforme o lugar e o tempo. Veja só: nos anos 70, o legal era "sempre levar vantagem em tudo", um conceito veiculado pela mídia televisiva através do jogador de futebol Gerson (em uma propaganda de cigarros!), e que nos rende frutos até hoje (podres, na minha opinião). Nos dias atuais, a propagação de um valor como este estaria totalmente fora de cogitação: a mídia procura veicular valores éticos de respeito ao próximo, cidadania, perseverança e os artistas se engajam em campanhas sociais, não há mais quem queira associar sua imagem à do cigarro. Com relação à afetividade, se dá o mesmo: as primeiras telenovelas não exibiam cenas de beijos ardentes, o instinto sexual era disfarçado de carinho, ternura, seriedade, compromisso, ao passo que hoje existe a associação entre amor e sexo, não se pensa em uma coisa sem a outra, são encaradas pela mídia como complementares um do outro. Se pararmos para analisar o assunto, observaremos que nossas concepções e valores raramente são produtos de nosso próprio entendimento, na maioria das vezes não fazemos mais do que "emprestar" e aceitar estes princípios que nos são repassados desde tenra idade.

A relação entre a mídia e o mito da caverna de Platão

O Mito da Caverna nos ensina algo mais, afirma o filósofo alemão Martin Heidegger, num ensaio intitulado "A doutrina de Platão sobre a verdade", que interpreta o Mito como exposição platônica do conceito da verdade.Deste ensaio, destaco alguns aspectos:

O Mito da Caverna estabelece uma relação interna ou intrínseca entre a paidéia e a alétheia: a filosofia é educação ou pedagogia para a verdade.

O Mito propõe uma analogia entre os olhos do corpo e os olhos do espírito quando passam da obscuridade à luz: assim como os primeiros ficam ofuscados pela luminosidade do Sol, assim também o espírito sofre um ofuscamento no primeiro contato com a luz da idéia do Bem que ilumina o mundo das idéias.

A trajetória do prisioneiro descreve a essência do homem (um ser dotado de corpo e alma) e sua destinação verdadeira (o conhecimento das idéias). Esta destinação é seu destino: o homem está destinado à razão e à verdade.

Por que, então, a maioria permanece prisioneira da caverna? Porque a alma não recebe a paidéia adequada à destinação humana.

Assim, a paidéia, alegoricamente descrita no mito, é "uma conversão no olhar", isto é, a mudança na direção de nosso pensamento, que, deixando de olhar as sombras (pensar sobre as coisas sensíveis), passa a olhar as coisas verdadeiras (pensar nas idéias).

E, observa Heidegger, não foi por acaso que Platão escolheu a palavra eîdos para designar as idéias ou formas inteligíveis, pois eîdos significa: figura e forma visíveis. O eîdos é o que o olho do espírito, educado, torna-se capaz de ver.

O Mito da Caverna recupera o antigo sentido da alétheia como não-esquecimento e não-ocultamento da realidade. Alétheia é o que foi arrancado do esquecimento e do ocultamento, fazendo-se visível para o espírito, embora invisível para o corpo.

A verdade é uma visão, visão da idéia, do que está plenamente visível para a inteligência e, por ser visão plena, a verdade é evidência.

A idéia do Bem, correspondente ao Sol, não só ilumina todas as outras, isto é, torna todas as outras visíveis para o olho do espírito, mas é também a idéia suprema, tanto porque é a visibilidade plena quanto porque é a causa da visibilidade de todo o mundo inteligível.

A filosofia, conhecimento da verdade, é conhecimento da idéia do Bem, princípio incondicionado de todas as essências. Assim como o Sol permite aos olhos ver, assim o Bem permite à alma conhecer.

A luz é a meditação entre aquele que conhece e o aquilo que se conhece.O Mito possui ainda um outro sentido pelo qual compreendemos por que Platão é o inventor da razão ocidental.

De fato, na origem a palavra alétheia é uma palavra negativa (a - létheia), significando o não esquecido, não escondido.

Com o Mito da Caverna, porém, a verdade, tornando-se evidência ou visibilidade plena e total, faz com que a alétheia perca o antigo sentido negativo e ganhe um sentido positivo ou afirmativo.

A verdade se transfere do Ser para o conhecimento total e pleno da idéia do Bem. Com isto, escreve Heidegger, a verdade dependerá, de agora em diante, do olhar correto, isto é, do olhar que olha na direção certa, do olhar exato e rigoroso.

Exatidão, rigor, correção são as qualidades e propriedades da razão, no Ocidente. A verdade e a razão são teoria, contemplação das idéias quando aprendemos a dirigir o intelecto na direção certa, isto é, para o conhecimento das essências das coisas.

Influência da mídia na sociedade

A velocidade da informação é um dos maiores reflexos dos benefícios advindos do avanço da tecnologia para a sociedade contemporânea. A
presença da televisão nos domicílios dos cidadãos brasileiros chega a quase ser unânime. Cerca de 73,9 milhões de pessoas têm acesso à internet no Brasil, segundo uma recente pesquisa do IBOPE. A mídia está em todos os lugares, ditando regras, costumes e padrões de vida e consumo.

Crescimento da mídia digital

Do homem primitivo, mudo e analfabeto, até o homem do espaço, da televisão via
satélite e da internet, a comunicação humana passou por etapas bastante significativas.
Corpo, fala, escrita, imprensa, telecomunicações. Esta é, em resumo, a historia da
comunicação humana cuja evolução tem como principal característica ter sido mais
cumulativa e integrativa do que substitutiva. Nenhuma etapa acabou com aquela que a
precedeu, ao contrário, incorporou-a. Talvez tenha passado de um estágio mais simples
para outro mais intrincado, mormente a comunicação contemporânea dos megabits. O
fato é que o homem está no centro dessa história, não há tecnologia que desfaça esta
constatação. Não há como descartá-lo, mesmo em se considerando a dimensão de
espetáculo dada às inovações tecnológicas em detrimento do fator humano. Na
contramão da espetacularização atribuída aos meios modernos de informação e
comunicação, entendemos que a sociedade da comunicação não é aquela em que tudo se
comunica, haja vista ser este o esquema da sociedade da informação. Para o resgate da
comunicação como agregadora de conhecimento, entendemos também que haverá o
retorno da História, das sociedades, das civilizações e das religiões, em contraste com a
vitória das tecnologias e da economia. Teremos que resgatar o outro com quem
devemos nos relacionar: este outro, o homem que está lá, na ponta da rede, seja qual for
a tecnologia.

A evolução da mídia na história

Ao longo do tempo a mídia atravessou diversos estágios de desenvolvimento. Tal
evolução sempre esteve diretamente relacionada com o desenvolvimento das
economias e sociedades à sua volta. Dessa forma os livros, os jornais assim como
as revistas a seu modo transformaram a civilização, e de certa maneira moldaram a
esfera pública, conseqüentemente modificaram a cultura. Um dos fatores marcantes
que contribuiu diretamente nas grandes mudanças políticas e sociais da
humanidade, ressaltando a Revolução Francesa entre outros. Entender a evolução
da mídia leva a compreensão do próprio comportamento humano. Portanto esta
pesquisa científica buscou como objetivo geral abordar a evolução histórica da mídia
no Brasil e no mundo, ressaltando como objetivos específicos: analisar as
transformações da evolução da mídia; abordar a influência da mídia no
comportamento das pessoas e analisar as possibilidades futuras da mídia.